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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sobre mesmices, mudanças, quem fala do que escrevo e como escrevo e de fato como escrevo e do que escrevo.

Cansei do meu egoísmo literário, de escrever sobre meus amores, desamores e coisa e tal.
Cansei desse romantismo piegas que me cerca, desse lirismo de segunda mão, dos meus conflitos que transformo em textos de desabafos ritimados e cheios de metáforas, ou puro e seco pra dizer que estou insatisfeita com meu coração.
Eu também quero escrever sobre o mendigo dormindo na rua e sobre a puta da esquina, quero vomitar o verbo e colocar pra fora o que vem na minha cabeça. Sem perder a rima, sem perder a dança bonita que as palavras bem escolhidas fazem, quero dar ao que escrevo toda intensidade de mim mesma, quero que saia das entranhas o que me assola e me incomoda, e se for preciso perder o pudor e a compostura, que se perca então. Porque o que escrevo não sou só mais eu, não é só de mim e sobre mim, é tudo o que estar ao meu redor, são as pessoas, o jeito, a forma e os sentimentos delas. Não vou deixar de escrever minhas baboseiras sentimentais, só vou me dá a liberdade de escrever sobre tudo e todos, porque francamente, acho que até vocês não me aguentam ler mais.
E por favor, parem de me ler e achar que sabem quem eu sou, tem muito de mim aqui, fato, mas tem muito de tudo, muito do que não sou, do que gostaria de ser, muito de vocês... muito.
Apenas aprecie a leitura, ou não, mas se eu soltar um 'porra' ou alguma outra coisa que fira seus princípios, por favor, o que escrevo não afeta o meu caráter. Se for para julgar nem me leia, talvez até esse texto seja uma grande besteira.
E quer saber? Se eu dizer que a mesmice me incomoda mais do que calçinha fio dental é porque incomoda mesmo e pronto.







A Paz de Jah!
;*

4 comentários:

Luna Sanchez disse...

Dia desses eu conversava com um amigo e ele disse algo parecido, Naty, falou que sua pele não o abrigava mais, que ele tinha crescido e nem tinha se dado conta, e esse "crescido" era no sentido de querer mais, de ir além do ponto que havia ido até então.

Voa, gatona, quero te ler sempre. Sempre e mais.

;)

Um beijo.

End Fernandes disse...

Naty,

As vezes a gente acaba fidelizando um publico atraves de um tipo de texto ao inves de fidelizarmos a nós mesmos. É até natural a pessoas buscarem coisas que elas querem ouvir assim como é natural a gente buscar se identificar com um publico tambem. A parte ruim é qdo isso vira obrigação. Aí nao fica legal pra quem escreve e nem pra quem le eu acho tbm. =]

escreva sobre tudo e se sentira livre para escrever sobre as coisas que voce sente vontade de escrever.

vai ser mto booom ver a sua versatilidade a mostra =D

Bjuuus

End Fernandes

Raquel G. Mesquita. disse...

gostei ;)

t disse...

o mais doido talvez seja perceber que se trata de um egoísmo literário, mesmo. quando se tenta falar sobre o mendigo, a puta, a rua e tudo que faz o mundo mexer talvez se comece a falar sobre si mesmo.
eu acho.