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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

E tô indo embora por que gosto...

Gosto da sua mão na minha;
do seu jeito de pegar no meu cabelo;
gosto do seu cheiro e
de como ele fica em mim quando nos abraçamos;
gosto desse seu abraço
e do modo como você me beija;
gosto quando meu rosto fica entre suas mãos
e de quando você faz carinho na minha buchecha;
gosto de fazer cafuné enquanto você dirige e
de fazer carinho na sua mão;
gosto quando a gente se olha nos olhos,
gosto do tom de castanho que eles tem;
gosto de dividir chocolate contigo mesmo você comendo quase tudo;
gosto das suas visitas no meio do dia
e do jeito cheio de marra que você diz 'desce' quando chega;
gosto até quando você me irrita, sabe, raiva boa que passa quando você me beija.
E talvez gostasse de muito mais, por que eu gosto de você, mas agora eu tô indo embora, tô dizendo adeus, por que o combinado foi não gostar e, olha, prometo que tentei. E de qualquer forma eu não sei ser metade, já não dá mais.



Adeus.




A Paz de Jah!
;*


3 comentários:

Anônimo disse...

Nath, diante desse texto, posto aqui uma frase que combina mto com o que foi dito:
“Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas. Eles simplesmente vêm e vão, não batem na porta, não pedem licença. Invadem, machucam, alegram”. ( Caio Fernando Abreu)

Bj grande lindona!
Rebeca Botelho

Thaíla disse...

É assustador admitir, mas algumas vezes a gente tem que seguir (gostando)... porque seguir é inevitável.

Beijo e tô contigo... pro que for, pro que vier... pro que nisso for dar!

Luna Sanchez disse...

Alguns tratos jamais devemos fazer, né, flor? Não mandamos nos sentimentos, eles crescem sem que possamos fazer nada...

=\

Lindo texto, lindo! Já senti vontade de ir também, justamente por esse motivo.

Beijos, querida.