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sábado, 7 de junho de 2014

Um conto sem título.

Percebi que a coisa está séria quando acordei com uma vontade enorme de escrever. Assim, de parar tudo o que estou fazendo e só escrever. Não necessariamente sobre nós, mas apenas
escrever.

E isso me preocupou. Afinal você mal chegou e já me inspira, e já deixa meu mundo leve só por ter entrado nele. Mal te vi, pouco conversamos e quando fecho os olhos não tem uma hora de cenas de nós dois na minha cabeça, mas ver a luz do celular acender com teu nome me rouba um sorriso.

E além de me preocupar isso meio que me assusta. Não sou o tipo de garota que se deixa envolver logo de cara. Sou eu cheia de reservas e pé atrás, meu pessimismo e meu coração surrados sempre me mantém á distância até que eu sinta que o chão é seguro, que posso pisar sem medo de desabar. Não que eu tenha decidido saltar de paraquedas nessa história, ainda tenho as reservas, o pé atrás e tudo mais, mas o coração tem deixado a razão meio boba, meio que vacilante. E isso me dá medo, me dá vontade de sair correndo, confesso.

Eu não ia escrever sobre nós, pensei em criar mais uma das minhas histórias, para talvez fugir dessa. Mas decidi encarar e ver no que vai dar, decidi não fugir e não fingir que sou uma pedra que não sinto, como normalmente faria. Mas também não decidi ainda se vou postar o meu conto nada inventado, afinal essa história ainda não tem título e tem algumas linhas
embaraçadas que precisam se ajeitar para serem escritas.

Bom, talvez um dia eu poste com um título que represente um bom final, ou fique assim mesmo: um conto que começou e não continuou. Um conto sem título e sem final.





*Sem título porque quase amores existem e morrem antes de nascerem..

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